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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Justiça mantém frase 'Deus seja louvado' nas notas de real

 
        A Justiça Federal de São Paulo negou um pedido do Ministério Público e manteve a inscrição "Deus seja louvado" nas cédulas de real. Na decisão, o juiz diz que não lhe parece ser "um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a adotar ou não determinada crença, assim como também não são os feriados religiosos e outras tantas manifestações aceitas neste sentido, como o nome de cidades".
A medida, da 7ª Vara Federal Cível, é provisória, podendo ser revogada ou modificada. No começo de novembro, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) em São Paulo pediu à Justiça que determinasse a retirada da expressão das notas. Um dos principais argumentos da ação era o de que o Estado brasileiro é laico e, portanto, deveria estar completamente desvinculado de qualquer manifestação religiosa.
O juiz contra argumentou dizendo que "não foi consultada nenhuma instituição laica ou religiosa não cristã que manifestasse indignação perante as inscrições da cédula e não há notícia de nenhuma outra representação perante o Ministério Público neste sentido". Para a Justiça, a "alegação de afronta à liberdade religiosa não veio acompanhada de dados concretos, colhidos junto à sociedade, que denotassem um incômodo com a expressão 'Deus' no papel-moeda".
Logo que o pedido do Ministério Público virou notícia, o Ministério da Fazenda informou à procuradoria que a inclusão da expressão religiosa nas cédulas aconteceu em 1986, por determinação do então presidente, José Sarney. Mais tarde, em 1994, com o Plano Real, a frase foi mantida pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. "Eu acho que é uma falta do que fazer porque na realidade precisamos cada vez mais ter a consciência da nossa gratidão a Deus por tudo o que fez por todos nós humanos e criação do universo, de maneira que não podemos jamais perder o dado espiritual. Tenho pena do homem que na face da Terra não acredita em Deus", declarou Sarney na época.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"Deus seja louvado"

O grande assunto do momento é a proposta de eliminação da frase "Deus seja louvado" das cédulas de real. Ouvi, há poucos dias, em um programa de rádio, um procurador do Ministério Público Federal (MPF) dizendo que o Estado é laico e deve eliminar as referências à religião. Ele, inclusive, notificou o Banco Central (BC) por considerar que a aludida frase é uma "ofensa à laicidade da República Federativa do Brasil".

Segundo o MPF, o registro na moeda nacional desrespeita o Estado laico e deve ser banido das cédulas. O BC argumenta que até a Constituição Federal foi promulgada "sob a proteção de Deus", e que "A República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo".


Ora, se a aludida frase incomoda tanto o MPF, bem como os ateístas, ativistas LGBTUVWXYZ e adeptos do laicismo, de modo geral, sugiro que eles façam propostas ou exigências mais amplas, além de requererem a exclusão dos "abomináveis" dizeres contidos nas cédulas do real. 
Se o Estado é laico, como eles advogam, que não haja mais nenhum feriado ou comemoração religiosa no Brasil. Não seria bom para todos eliminar o calendário católico, em nome da laicização? Imagine o que aconteceria com o comércio, se não houvesse mais os dias de N.S. Aparecida, Páscoa, Finados e Natal!

Ah, o Estado é laico? Então, que sejam demolidos o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a estátua do Padre Cícero, no Ceará. Penso que esses grandes símbolos religiosos deveriam ser eliminados, para agradar os laicistas de plantão, não é mesmo? O ideal seria que no lugar dos tais símbolos fossem erigidos monumentos que cultuem a diversidade sexual e a liberdade de expressão. Que tal colocar um enorme arco-íris, símbolo usado pelos cidadãos LGBTUVWXYZ, no alto do Corcovado, bem como uma estátua de Oscar Wilde em Juazeiro do Norte? Certo deputado BBBrasileiro ficaria satisfeitíssimo, caso isso ocorresse.


Ora, se o Estado é laico, é inadmissível que haja cidades cujos nomes façam referência à religião, como Aparecida, em São Paulo, e Natal, no Rio Grande do Norte. Proponho que, numa decisão exemplar, a maior cidade do nosso país, São Paulo, tenha o seu nome mudado para Carl Marx ou Voltaire. Outro Estado que deve mudar de nome urgentemente é o Espírito Santo. Este é uma afronta ao laicismo!


Ironias à parte, será que todo esse empenho em laicizar o Estado tornará o Brasil melhor? Será que a "relevante" conduta do MPF contribuirá para a diminuição dos índices de homicídio nas grandes cidades, melhorará a educação, a saúde pública e o trânsito, bem como tornará o nosso país mais civilizado?


Ciro Sanches Zibordi

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

IGREJA DE CRISTO EM JOÃO CAMARA








sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Para voce MULHER

Uma academia colocou um outdoor em São Paulo que dizia o seguinte: Neste verão, qual você vai ser? Sereia ou Baleia?

Uma mulher enviou a eles a sua resposta e distribuiu o seguinte email.

"Ontem vi um outdoor com a foto de uma moça escultural de biquini e a frase: Neste verão, qual você vai ser? Sereia ou Baleia?
Respondo:
Baleias estão sempre cercadas de amigos. Baleias tem vida sexual ativa, engravidam e tem filhotinhos lindos. Baleias amamentam. Baleias andam por ai cortando os mares e conhecendo lugares legais como a Antártida e os recifes de coral da Polinésia.
Baleias tem amigos golfinhos. Baleias comem camarão à beça. Baleias esguicham água e brincam mto. Baleias cantam mto bem. Baleias são enormes e quase não tem predadores naturais.
Baleias são bem resolvidas, lindas e amadas.
Sereias não existem...
Se existissem viveriam em crise existencial: Sou um peixe ou um ser humano? Não tem filhos, pois matam os homens que se encantam com sua beleza.
São lindas, mas tristes, e sempre solitárias...
Querida academia, prefiro ser baleia!"

(A referida academia retirou o outdoor na mesma semana!)

Muitas vezes o ser humano se importa tanto com o exterior de uma pessoa (criticando a gordura), a posse de bens materiais, e esqueçe que o mais importante é o interior, os sentimentos daquela pessoa... Vamos valorizar mais o que somos, e não o que os outros visualizam, cada um sabe como quer estar ou fazer de si... E só assim seremos felizes.

REFORMA PROTESTANTE 31 DE OUTUBRO

Na manhã de 31 de outubro de 1517, véspera do Dia de Todos os Santos, Martinho Lutero — sacerdote romanista, professor de teologia e filho de um minerador bem-sucedido — começou a questionar de modo mais contundente a Igreja Católica e a atacar a autoridade do papa.

Lutero, então, afixou na porta da Catedral de Wittenberg (pronuncia-se vitemberk) um pergaminho que continha 95 declarações. Estas, conhecidas como teses, eram quase todas relacionadas com a venda de indulgências (pacotes caros pagos pelo perdão, inclusive das pessoas que já haviam partido para a eternidade).


Em junho de 1520, Lutero foi excomungado por uma bula — decreto do papa que continha o seu selo oficial. Em dezembro do mesmo ano, com ousadia, ele queimou esse documento em reunião pública, à porta de Wittenberg, diante de uma assembleia de professores, estudantes e o povo. No ano seguinte, foi intimado a comparecer ante as autoridades romanistas, em Worms. E declarou: “Irei, ainda que me cerquem tantos demônios quantas são as telhas dos telhados”.


No dia 17 de abril de 1521, Lutero apresentou-se à Dieta do Concílio Supremo, presidida pelo imperador Carlos V. Para escapar da morte, teria de se retratar. Mas ele não faria isso, a menos que fosse desaprovado pelas próprias Escrituras. E asseverou perante todos: “Aqui estou. Não posso fazer outra coisa. Que Deus me ajude. Amém”.


Considerado herege, ao regressar à sua cidade Lutero foi cercado e levado por soldados ao castelo de Wartzburg, na Turíngia, onde ficaria “guardado”. Ali, ele traduziu o Novo Testamento para o alemão, obra que, por si só, o teria imortalizado. Ao regressar a Wittenberg, reassumiu a direção do movimento a favor da Igreja Reformada, e a partir daí os princípios da Reforma Protestante se espalharam por toda a Europa, com ajuda de homens de valor, como Ulrico Zuínglio, João Calvino, Jacques Lefevre, João Tyndale, Tomás Cranmer, João Knox, etc.


Assim como muitos teólogos estão fazendo hoje, os católicos romanos haviam substituído a autoridade da Bíblia pela autoridade da igreja. Eles ensinavam que a igreja era infalível e que a autoridade da Bíblia procedia da tradição. Os reformadores afirmavam que as Escrituras eram a sua regra de fé, de prática e de viver, e que não se devia aceitar nenhuma doutrina que não fosse ensinada por elas.


A Reforma devolveu ao povo a Bíblia que se havia perdido, passando a considerá-la a fonte primária de autoridade. Nesses tempos difíceis, em que muitos estão brincando com o pecado e até com festas satânicas, quantos cristãos sérios estão dispostos a protestar contra as heresias verificadas entre nós (2 Pe 2.1; At 20.28), à semelhança de Lutero?


Ciro Sanches Zibordi