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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A ÍNDIA QUE A TV NÃO MOSTRA

terça-feira, 18 de agosto de 2009

As vozes do inferno??!!

Texto As Vozes do Inferno (sem correções).

Pesquisadores gravam lamentos das almas condenadas


Em meados de dezembro de 1989, um grupo de geólogos russos, fizeram um poço de 14.000metros de profundidade na Sibéria; e eles afirmam terem ouvido lamentações que vinham do centro da terra, pedindo água e misericórdia.
Segundo este cientistas após ter perfurado vários Km"s. os equipamentos começaram a funcionar descontroladamente, dando a impressão que o centro da terra era oco.

A notícia se espalhou pelo mundo. Um jornal da Finlândia publicou a matéria, com relatos dos operários e estudiósos que ouviram a fita. Um deles, o Dr. Azzacove declarou o seguinte: " Como um comunista eu não acredito em céu ou na Bíblia mas, como um cientista eu acredito agora no inferno. Desnecessário dizer que ficamos chocados ao fazer tal descoberta. Mas nós sabemos o que nós vimos e nós sabemos o que nós ouvimos. E estamos absolutamente convencidos que nós perfuramos pelos portões do inferno!

A perfuratriz, de repente, começou a girar velozmente indicando que tínhamos chegado a um grande bolsão vazio ou uma caverna. O sensor térmico mostrou um aumento dramático da temperatura para 2,000 graus Fahrenheit.

Nós abaixamos um microfone, projetado para descobrir os sons de movimentos tectônicos abaixo da galeria. Mas em vez de movimentos de placas nós ouvimos uma voz humana, gritando de dor! No princípio pensamos que o som estava vindo do nosso próprio equipamento.

Mas quando nós fizemos ajustes nos equipamentos, nossas piores suspeitas foram confirmadas. Os gritos não eram de um único humano, eles eram gritos de milhões de humanos!"

Os Sons
Por motivos não esclarecidos na mensagem – buscavam-se petróleo ou outra coisa , eles usavam uma poderosa perfuratriz e já estavam com a broca a 14.000 metros de profundidade. De repente, a broca deixou de encontrar resistência e começou a girar livremente. Os geólogos imaginaram haver encontrado um bolsão oco: o centro da Terra.

O Dr. Azzacove ou Azzacov, conforme a versão, cientista conhecido apenas pelo enorme buraco que teria cavado no chão da Sibéria, ficou surpreso com a descoberta.

Segundo o relato, aos 14.000 metros de profundidade a temperatura encontrada foi de 2.000 graus Fahrenheit (1.093 graus Celsius). Apesar de tanto calor, os cientistas conseguiram introduzir, através da sonda, um microfone e ficaram pasmos com o que escutaram.

Só pra início de conversa: se houvesse geólogos nessa história, eles saberiam que o diâmetro do nosso planeta é de bem mais de 28 (mil)km. Os 14 km supostamente atingidos, portanto, nada significariam diante do diâmetro da Terra que é de 12.756 km.
Ao analisar as fitas gravadas com os estranhos sons os cientistas ouviram gritos horríveis. Eram vozes pedindo água e misericórdia.

Mais "estudos" e logo eles interpretaram os sons como sendo gemidos e lamentos das almas dos ímpios, almas penadas, almas condenadas ao fogo eterno. E onde estariam essas almas penadas, condenadas, perdidas e recém-achadas?
no inferno, é claro!

Que pedissem por misericórdia, até que seria coerente, pois misericórdia é um "sentimento doloroso causado pela miséria de outrem" e bem adequado ao estado em que as almas condenadas encontravam-se, mas pedir água?!
É estranho.

Tudo foi publicado por um conceituado (!) jornal finlandês de nome Ammennusatia, Ammennusastia ou Ammenusastia. Ao procurar no Google por esse famoso jornal, ele aparece apenas nas referências ao enorme buraco que teria chegado até o inferno.

Conclusões provisórias:

* não havia geólogos em tal suposta prospecção. Se houvesse, eles teriam informações sobre a composição da crosta terrestre;

* tanto o nome do geólogo responsável pelo buraco, o Dr. Dmitri Azzacove ou Dmitri Azzacov como o nome do jornal finlandês eles apenas são conhecidos por conta da suposta descoberta;

* não dá para imaginar que a temperatura tenha chegado, de repente, aos quase 1.100 graus Celsius. Alguns metros acima do inferno (?), a temperatura já teria chegado aos 1.000 graus. Mesmo assim, a broca e a sua haste de sustentação não fundiram nem se tornaram maleáveis e continuaram o serviço;

* o microfone não fundiu certamente porque fora especialmente preparado para a missão, não a de descobrir o inferno, mas a de ouvir os sons dos movimentos das placas tectônicas. De qualquer forma, fica a pergunta: a que distância da "porta do inferno" o microfone teria chegado?

Numerosos sites reproduzem o texto e as afirmações parecem transformar-se em verdades não porque elas mereçam crédito, mas pelo número de repetições delas. É algo semelhante a "uma mentira apresentada muitas vezes transforma-se em verdade".

Um dos sites mostra uma foto borrada onde se "vêem" o rosto de Jesus, o rosto do diabo, anjos, gente sendo "arrebatada", animais, carros e quem quiser ver verá muitas outras coisas como uma bola de futebol e um radinho de pilha. Mesmo não apresentando simetria, a foto, ou melhor, os borrões lembram as cartelas dos famosos testes de Rorschach: pessoas diferentes vêem coisas diferentes nas manchas apresentadas.

Mas será que encontraram mesmo o inferno?

O assunto precisa ser analisado com cautela, antes de darmos ampla divulgação nas igrejas. Não me parece fácil aceitarmos a idéia de que o inferno, possa, doravante, ser acessado por qualquer pessoa, bastando que possua o equipamento necessário.

Se admitirmos a literalidade na interpretação de alguns textos bíblicos (Efésios 4.9: regiões mais baixas da terra ; Jó 38.16: Profundo abismo ; Apocalipse 19.20; 20.15; 21.8: Lago de fogo e enxofre ; Marcos 9.43; Isaías 66.24: Fogo que não se apaga seremos levados ao entendimento de que o inferno é um lugar físico, devemos entender que esse lugar é no profundo abismo, onde o fogo nunca se apaga.

Ainda que válida a interpretação literal,(Como eu creio) esse lugar de suplício eterno não se encontraria tão próximo da superfície terrestre, e vulnerável, que uma sonda de um cientista ateu pudesse descobri-lo.
Em Vozes do Inferno o autor apresenta algumas preocupações:

6 Excluída a hipótese de a sonda do cientista haver perfurado a litosfera até chegar a um bolsão [...] nossa atenção estaria voltada, então, para a tese da região vulcânica. Ora, existem uns 600 vulcões ativos [...]. Perguntamos: em qual deles estaria o inferno? O inferno estaria estratificado, dividido por seções, e assim espalhado por muitas regiões? Cada país teria seu inferno particular? Onde estaria o inferno do Brasil?

7 Por outro lado, só com muito esforço poderíamos admitir a hipótese vulcânica, pelo simples fato de que o inferno seria uma prisão vulnerável. A não ser que circundado com portas invisíveis pelo Deus do impossível, o inferno nessas condições teria uma porta de escape, a cratera por onde os mais rebeldes escapariam.

Não há dúvida nenhuma: um inferno vulnerável, sem controle de saída dos seus hóspedes iria transformar a nossa vida aqui Terra em um verdadeiro inferno.
Já pensou ...
Mais alguns pontos chamam a atenção:

* O recorte do jornal tem a manchete Researchers record the screams of the damned. Por que um jornal da Finlândia publicaria matéria em inglês e não no idioma da terra, o finlandês?
* Ouviam-se vozes de milhões de humanos: como distinguir entre elas as vozes que faziam os pedidos de água e os de misericórdia?
* Por que motivo os cientistas não tomaram nenhuma providência para atender os pedidos das almas pecadoras? Misericórdia, certamente, não seria um sentimento presente nos corações dos pesquisadores comunistas, ateus e comedores de criancinhas, mas por que não forneceram água? Vejam que o Dr. Azzacove, um empedernido comunista, talvez até tivesse coração, pois ele declarou, certamente num momento de fraqueza, que passara a acreditar no inferno. A pergunta continua sem resposta: por que não puseram água através da sonda? (De qualquer forma, usar água para esfriamento da broca e de equipamentos de perfuração de poços e de sondagens profundas é um procedimento recomendável.)

* Qual o idioma usado pelas almas penadas ao fazerem os pedidos? Russo? Finlandês? Inglês? Latim? Árabe? Quais os idiomas, além do russo, que o Dr. Azzacove e a sua equipe de cientistas dominavam?

E como essa história começou?

Em 1984, foi publicado na revista Scientific American um artigo falando de um poço com 12 km de profundidade cavado pelos russos na Península de Kola. (Ye. A. Kozlovsky, 'The world's deepest well', Scientific American, vol. 251(6), December 1984, pp. 106-112.)

O artigo Mysteries of the Inner Earth menciona o poço de Kola e diz que, aos 10 km de profundidade, registrou-se a temperatura de 180°C, quando o esperado era 100°C.

Segundo a revista Scientific American, ao atingir os 12 km de profundidade, a temperatura registrada foi de 180 graus Fahrenheit (82 graus Celsius).

O poço teve a construção iniciada em 1970 e foi interrompida em 1994 ao atingir 12.262 metros. Quase dois quilômetros menos que os 14 relatados e a temperatura era de 180 graus, bem menos que os 2.000 graus mencionados na "reportagem".

Qualquer pessoa com um mínimo de informações sobre a Terra sabe qual o seu diâmetro (o da Terra :) e onde fica o seu centro. O centro do nosso planeta encontra-se a bem mais de 12 quilômetros de distância da superfície. Os tais cientistas não sabiam disso?

Em 1989, o Trinity Broadcasting Network (TBN) da Califórnia, USA publicou matéria intitulada Scientists Discover Hell (Cientistas descobrem o inferno). Dizia que cientistas russos cavaram um poço, que o tal buraco ficava na Península de Kola e que, no fundo do buraco, eles haviam encontrado as portas do inferno.

Professor norueguês que, na ocasião, visitava os Estados Unidos viu a reportagem. Ao retornar ao seu país, ele escreveu uma carta sobre o tema e a enviou para uma revista religiosa da Finlândia que a publicou na sua secção de cartas (ou de opinião dos leitores).

A partir daí, o conteúdo da carta chegou a alguns missionários finlandeses que levaram a "notícia" de volta para os Estados Unidos.

Ao chegar de volta à TBN, que divulgara a matéria original, o conteúdo do texto realimentou a si próprio e espalhou-se entre missionários, agora com uma suposta certificação científica, pois teria sido publicado por conceituada publicação científica finlandesa.

No ano seguinte, 1990, a lenda tomou a forma atual e espalhou-se pelo mundo através de publicações religiosas.

No meio dessa história toda, apareceu um adendo ao texto afirmando que um gás incandescente havia saído pela abertura do poço e com ele surgiu um ser com asas de morcego mostrando a inscrição em russo: Eu venci!

Rastreando a origem desse acréscimo, descobriu-se quem o produziu. Ele explicou tratar-se de uma brincadeira para mostrar que muita gente iria acreditar nessa história sem contestá-la.

Não há dúvida de que, para quem acredita nessas coisas, tudo é aterrador.


A gravação é dividida em duas partes. Na primeira, o apresentador alerta para os sons terríveis e diz que eles são muitos reais. Foi um tio dele quem obteve a fita de um amigo que trabalha na BBC em Londres (é bem verdade que não se sabe qual o nome do tio nem o nome do sobrinho, mas isso não importa). Os últimos 40 segundos do total de 2 minutos e 39 segundos reproduzem as vozes das almas penadas.

Ouça, mas não se impressione muito com isso não. Qualquer pessoa, com alguma habilidade no manuseio de equipamento de gravação de som, pode produzir sons bem mais aterradores. Prova disso são essas bandas de rock que aparecem por aí, inclusive algumas se dizem evangelicas rsrs(adendo deste blog).

texto com pequenas modificações deste blog tem sua fonte em:

Fonte: Site quatro cantos.com-Lendas

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

As 95 teses de Martinho Lutero

AS 95 TESES AFIXADAS POR MARTINHO LUTERO NA CAPELA DE WITTEMBERG A 31 DE OUTUBRO DE 1517,FUNDAMENTALMENTE "CONTRA O COMÉRCIO DAS INDULGÊNCIAS"

Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade, discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. Padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito.
Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
1ª Tese - Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos... etc., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo e ininterrupto arrependimento.
2ª Tese - E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo dos sacerdotes.
3ª Tese - Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de mortificação da carne.

4ª Tese - Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até à entrada para a vida eterna.
5ª Tese - O papa não quer e não pode dispensar de outras penas além das que impôs ao seu alvitre ou nem acordo com os cânones, que são estatutos papais.
6ª Tese - O papa não pode perdoar dívida, senão declarar e confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus, ou então o faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida em absoluto deixaria de ser anulada ou perdoada.
7ª Tese - Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao ministro, seu substituto.
8ª Tese - Cânones poenitentiales, que são as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas são impostos aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.
9ª Tese - Eis por que o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluindo este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema.
10ª Tese - Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõe aos moribundos penitências canônicas ou para o purgatório a fim de ali serem cumpridas.
11ª Tese - Este joio, que é o de transformar a penitência e satisfação, prevista pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado enquanto os bispos dormiam.
12ª Tese - Outrora canônica poenae, ou seja, penitência e satisfação por pecados cometidos, eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.
13ª Tese - Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.
14ª Tese - Piedade ou amor imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte, necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menos o amor, tanto maior o temor.
15ª Tese - Este temor e espanto em si tão só, sem nos referirmos a outras coisas, basta para causar o tormento e o horror do purgatório, pois se avizinham da angústia do desespero.
16ª Tese - Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.
17ª Tese - Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, também deve crescer e aumentar o amor.
18ª Tese - Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas razões e nem pela Escritura, que as almas do purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.
19ª Tese - Parece ainda não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem mais por ela, não obstante nós termos esta certeza.
20ª Tese - Por isso o papa não quer dizer e nem compreender com as palavras “perdão plenário de todas as penas” o perdão de todo o tormento, mas tão só as penas por ele impostas.
21ª Tese - Eis por que erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante indulgência do papa.
22ª Tese - Com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas do purgatório das que, segundo os cânones da igreja, deviam ter expiado e pago na presente vida.
23ª Tese - Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muitos poucos.
24ª Tese - Logo, a maioria do povo é ludibriado com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.
25ª Tese - Exatamente o mesmo poder geral que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d’almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.
26ª Tese - O papa faz muito bem em não conceder o perdão às almas em virtude do poder das chaves (coisa que não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.
27ª Tese - Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.
28ª Tese - Certo é que, no momento em que a moeda soa na caixa, vem lucro, e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.
29ª Tese - E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com S. Severino e Pascoal.
30ª Tese - Ninguém tem certeza da suficiência do arrependimento e pesar verdadeiros, muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.
31ª Tese - Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.
32ª Tese - Irão para o diabo, juntamente com os seus mestres, aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.
33ª Tese - Há que acautelar-se muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dádiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.
34ª Tese - Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória, estipulada por homens.
35ª Tese - Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.
36ª Tese - Tudo o cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados e sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
37ª Tese - Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.
38ª Tese - Entretanto se não devem desprezar o perdão e a distribuição deste pelo papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão consiste numa declaração do perdão divino.
39ª Tese - Ë extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e, ao contrário, o verdadeiro arrependimento e pesar.
40ª Tese - O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo; mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para tanto.
41ª Tese - É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal, para que o homem singelo não julgue erradamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.
42ª Tese - Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgências de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.
43ª Tese - Deve-se ensinar aos cristãos, proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta ao necessitado do que os que compram indulgência.
44ª Tese - É que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.
45ª Tese - Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgência do papa, mas desafia a ira de Deus.
46ª Tese - Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura, fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.
47ª Tese - Deve-se ensinar aos cristãos ser a compra de indulgência livre e não ordenada.
48ª Tese - Deve-se ensinar aos cristãos que se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.
49ª Tese - Deve-se ensinar aos cristãos serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus.
50ª Tese - Deve-se ensinar aos cristãos que se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgência, preferiria ver a basílica de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51ª Tese - Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por um dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgência, vendendo, se necessário, a própria basílica de São Pedro.
52ª Tese - Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências e o próprio papa oferecessem sua alma como garantia.
53ª Tese - São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a palavra de Deus nas demais igrejas.
54ª Tese - Comete-se injustiça contra a palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da palavra do Senhor.
55ª Tese - A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a coisa menor, com um toque de sino, uma pompa, uma cerimônia, enquanto o evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem toques de sino, centenas de pompas e solenidades.
56ª Tese - Os tesouros da igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecidos na Igreja de Cristo.
57ª Tese - É evidente que não são bens temporais, porquanto muitos pregadores não os distribuem com facilidade, antes os ajuntam.
58ª Tese - Também não são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto este sempre são suficientes, e, independente do papa, operam graça do homem interior e são a cruz, a morte e o inferno do homem exterior.
59ª Tese - São Lourenço chama aos pobres, os quais são membros da Igreja, tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.
60ª Tese - Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, que lhe foram dadas pelo merecimento de Cristo.
61ª Tese - Evidente é que, para o perdão das penas e para a absolvição em determinados casos, o poder do papa por si só basta.
62ª Tese - O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo evangelho da glória e da graça de Deus.
63ª Tese - Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.
64ª Tese - Enquanto isso o tesouro das indulgências é notoriamente o mais apreciado, porque faz com que os últimos sejam os primeiros.
65ª Tese - Por essa razão os tesouros evangélicos foram outrora as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.
66ª Tese - Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.
67ª Tese - As indulgências, apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça, decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.
68ª Tese - Nem por isso semelhante indulgência é a mais ínfima graça, comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69ª Tese - Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda reverência.
70ª Tese - Entretanto tem muito maior dever de conservar abertos os olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não apregoem os seus próprios sonhos.
71ª Tese - Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.
72ª Tese - Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.
73ª Tese - Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.
74ª Tese - Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob pretexto de indulgências, prejudicam a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agirem.
75ª Tese - Considerar a indulgência do papa tão poderosa, a ponto de absolver alguém dos pecados, mesmo que (coisa impossível de se expressar) tivesse deflorado a mãe de Deus, significa ser demente.
76ª Tese - Bem ao contrário afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo pode anular o menor pecado venial no que diz respeito a culpa que representa.
77ª Tese - Afirmar que nem mesmo São Pedro, se no momento fosse papa, poderia dispensar maior indulgência, constitui insulto contra São Pedro e o papa.
78ª Tese - Dizemos, ao contrário, que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o evangelho, dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1Corintios 12.6-9.
79ª Tese - Alegar ter a cruz de indulgências, erguida e adornada com as armas do papa, tanto valor como a própria cruz de Cristo é blasfêmia.
80ª Tese - Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas desta atitude.
81ª Tese - Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a indulgência, torna difícil até homens doutos defenderem a honra e dignidade do papa contra a calúnia e as perguntas mordazes e astutas dos leigos.
82ª Tese - Haja vista exemplo como este: Por que o papa não livra duma só vez todas as almas do purgatório, movido pela santíssima caridade e considerando a mais premente necessidade das mesmas, havendo santa razão para tanto, quando, em troca de vil dinheiro para a construção da basílica de São Pedro, livra inúmeras delas, logo por motivo bastante infundado?
83ª Tese - Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para esse fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou prebendas oferecidos em favor dos mortos, quando já não é justo continuar a rezar pelos que se acham remidos?
84ª Tese - E: Que nova santidade de Deus e do papa é esta a consentir a um ímpio e inimigo resgate uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não livrar esta mesma alma piedosa e amada por Deus do seu tormento por amor espontâneo e sem paga?
85ª Tese - E: Por que os cânones de penitência, isto é, os preceitos de penitência, que faz muito caducaram e morreram de fato pelo desuso, tornam a remir mediante dinheiro, pela concessão de indulgência, como se continuassem em vigor e bem vivos?
86ª Tese - E: Por que o papa, cuja fortuna é maior do que a de qualquer Creso, não prefere construir a basílica de São Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de cristãos pobres?
87ª Tese - E: Que perdoa ou concede o papa pela sua indulgência àqueles que pelo arrependimento completo tem direito ao perdão ou indulgência plenária?
88ª Tese - Afinal: Que benefício maior poderia receber a igreja se o papa, que atualmente o faz uma vez ao dia cem vezes ao dia concedesse aos fiéis este perdão a título gratuito?
89ª Tese - Visto o papa visar mais a salvação das almas mediante a indulgência do que o dinheiro, por que razão revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, quando tem sempre as mesmas virtudes?
90ª Tese - Desfazer estes argumentos muito sutis dos leigos, recorrendo apenas à força e não por razões sólidas apresentadas, significa expor a igreja e o papa ao escárnio dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91ª Tese - Se, portanto, a indulgência fosse apregoada no espírito e sentido do papa, estas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92ª Tese - Fora, pois, com todos este pregadores que dizem à igreja de Cristo: Paz! Paz! Sem que haja paz!
93ª Tese - Abençoados, porém, sejam todos os pregadores que dizem à igreja de Cristo: Cruz! Cruz! Sem que haja cruz!
94ª Tese - Admoeste-se os cristãos a que se empenhem em seguir seu Cabeça, Cristo, através da cruz, da morte e do inferno;

95ª Tese - E desta maneira mais esperem entrar no reino dos céus por muitas aflições do que confiando em promessas de paz infundadas.
Fonte: http://www.igrejadecristoicbe.com.br/artigos.php

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Os Dons Espirituais

OS DONS ESPIRITUAIS.
Em 1Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma
diversidade de dons que o Espírito Santo
concede à igreja, são eles;

(1) Dom da Palavra da Sabedoria (12.8).
(At 6.10; 15.13-22). Exs.: na questão do tributo Mc 12.13..acerca do batismo de João Mc 11.27...

(2) Dom da Palavra do Conhecimento (12.8).
Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas. (At 5.1-10 Ananias;

3)Dom de Discernimento de Espíritos
(12.10).Ex. Paulo e a moça com espírito de adivinhação At. 16.16
2 Co 2.17 – Nos adverte que devemos ter cuidado com as falsificações.

(4) Dom da Fé (12.9). Não se trata da fé
Para salvação, mas de uma fé sobrenatural
Capacitando o crente a crer em Deus para
Realização de coisas extraordinárias e
Milagrosas.
(13.2) e que freqüentemente opera em
Conjunto com outras manifestações do
Espírito, tais como as curas e os milagres
Mt 17.20, Se tiveres fé como um grão... .

(5) Dons de Curas (12.9). Esses dons são
Concedidos à igreja para a restauração da
Saúde física, por meios divinos e sobrenaturais
(Mt 10.1 Deu-lhes poder...; At 3.6-8).

(6) Dom de Operação de Milagres (At 12.10 Pedro é Souto da prisão).
Trata-se de atos sobrenaturais de poder, intervêm nas leis da natureza.Jesus acalma a tempestade, a multiplicação dos pães, Paulo e Silas na prisão.

(7) Dom de Profecia (12.10). É preciso
Distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, registrado em Ef.
Tem o propósito de promover edificação na igreja, seja por meio de, Exortação, consolação, advertência e julgamento

8) Dom de Variedades de Línguas 1 Co 14.
São línguas espirituais (alguns chamam equivocadamente língua dos Anjos) que servem para edificação tanto individual, quando o crente fala em línguas de seu espírito para Deus, e somente de Deus é discernido, quanto para edificação coletiva, quando ha mensagem para a igreja, neste caso deve haver no mesmo instante a manifestação do dom de interpretação.

(9) Dom de Interpretação de Línguas (12.10)
È Manifesto com o propósito de fazer conhecida da igreja a mensagem que esta sendo entregue por meio de línguas.
Assim sendo quando para edificação pessoal todos podem falar línguas em um mesmo momento, quando para edificação da coletividade, falem dois ou três, e os demais julguem
Fonte : BEP, Manual do obreiro
Pb Enéas Valério D. Neto

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Restaurando vidas

RESTAURAÇÃO DO TEMPLO

CORPO: CARNE
HOMEM Templo do esp. santo ALMA: PSIQUE, VONTADE.
ESPIRITO: FÉ, SOPRO DE VIDA

1)TEMPLO–1 CO 3.16 / ED 1.5
2)MUROS - ALMA NE 1.3 E 4 (muros destruídos representam vidas/almas de pessoas vivendo em estado de miséria espiritual)
3)PORTAS– NE 2.17 – Reconhecimento da situação, decisão de mudar os fatos

Vejamos:

1-TEMPLO -é o que somos do Espírito Santo que recria/reedifica o homem
JO,3.3 A 5 \ 1 CO 6.11, Lava, santifica, justifica
II CO 3.18 \ Ele nos transforma de glória em glória

2-MUROS ALMA
Restaurada pela palavra, conforme,
TG 1.21-REJEITANDO A MALICIA E A IMUNDICIE, RECEBA A PALAVRA QUE PODE SALVAR A VOSSA ALMA
EF 6.17 - Apalavra que é a espada do Espirito
HB 4.14 Ela é viva, eficaz, penetrante vai até a divisa da alma e do espírito, juntas e medulas e discerne...
JO 3.15- Ela nos limpa
Devemos ter equilibrio entre conhecimento e espiritualidade, ou seja, palavra/poder
I CO 1.22 \ MT 22.29

3-PORTAS – DECISÕES DA ALMA Ne 2.15, 17
Por isso devemos disciplinar a carne
Gl 3.3 \ Rm 6.12 – não reine o pecado em vosso corpo mortal \ Rm 8.13 se viveres pela carne morrereis... Mas se pelo espirito Mortificardes as obras do carne/corpo vivereis.
Assim sendo cada porta do templo representando as decisões que tomamos em nossas vidas
1. Porta das ovelhas- representa nosso encontro com Jesus
2. Ne 3.3 – peixes – Fala de reprodução Mc 1.17
3. Ne 3.6 – velha – nosso passado sem cristo II Co 5.17
4. Vale – Ne 3.13 – libertação\salvação (Jr 32.35 \ Is 66.22 a 24 \ Mt 25.41 \ Gl 5.1 e 13
5. Monturo – Ne 3.14 –nos lembra de removermos o lixo espiritual de nossas vidas Ne 2.13
6. Fonte – Ne 3.15 espírito santo. Jo7/ Jo 4.
7. Eliasibe – Ne 3.20 o sumo sacerdote Hb 5.6
Lembra de Cristo nosso Sumo Sacerdote eterno
8. Aguas –Nos remete a palavra de Deus – Ef 5.26
9. Cavalos Ne 3.28 cavalas – Nos livra das cargas Mt 11.28 \Pe 5.7
10. Oriental Ne 3.29 – Fala da volta de Jesus Lc 1.78
11. Guarda Ne 3.31 Sentinela, vigilância
Ne 4.9, 13, 16 \ MT 26.41
12 Efrain – 2º filho de Jose, cujo nome significa porção dobrada Gn 41.52 b, nos lembra as palavras de Jesus: Aquele que deixar pai, mãe, irmão... por amor a mim recebera ainda nesta vida cem vezes mais e no futuro a vida eterna.
PB Eneas.