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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ressurreiçâo... mito ou verdade

Alguns críticos contendem que os evangelhos obscureceram o Jesus histórico (aquele que supostamente existiu) encobrindo sua vida em uma emaranhado de lendas e mitos. Muitos desses críticos afirmam que histórias bíblicas como a ressurreição são apenas mitos e nunca ocorreram realmente. Mas há pelo menos QUATRO RAZÕES pelas quais essa interpretação é falha.

1. A comparação de relatos literários demonstra que um mito demanda um certo número de gerações para se desenvolver. E não há registros em qualquer tipo de literatura de um mito se desenvolvendo na presença de tantas testemunhas oculares e em um tempo tão curto quanto o tempo que o Novo Testamento gastou para ser escrito.

As pesquisas históricas apoiam um crença imediata na ressurreição de Jesus Cristo. Um credo apostólico dos primórdios da igreja incluía a ressurreição (1 Coríntios 15:3-9). Esse credo tem sido datado por muitos estudiosos como sendo de cerca de 7 anos depois da morte e ressurreição de Jesus. [3] Isto implica em uma crença pública já existente. Há também uma concordância entre os estudiosos de que as primeiras cartas de Paulo foram escritas cerca de 25 anos ou menos depois do ministério de Jesus, e que os quatro evangelhos foram escritos cerca de 21 anos depois da morte e ressurreição de Jesus (e no máximo 65 anos depois). [4]

A pregação dos apóstolos estava sempre centralizada na ressurreição. Em um período muito curto de tempo, judeus devotos espalhados por todo Império Romano, que anteriormente haviam adorado a Deus no sétimo dia da semana, converteram-se ao Cristianismo e começaram a se reunir no primeiro dia, celebrando a ressurreição de Jesus.

Centenas de testemunhas viram Jesus Cristo vivo depois de sua morte. Ele também apareceu para 500 pessoas de uma só vez (1 Coríntios 15:6).

2. Muitas dessas testemunhas oculares foram ferrenhas inimigas do ministério público de Jesus Cristo (tal qual como os evangelhos descrevem (Mateus 12:22). Estas pessoas tinham os motivos e meios de corrigir quaisquer falsidades que os discípulos porventura tentassem introduzir. [5] Ainda assim, nenhum correção tentada produziu algum resultado concreto.

3. Os evangelhos não se parecem com mitos gregos ou lendas judaicas. [6] Ao contrário destas, os evagelhos não comentam orgulhosamente sobre grandes realizações ou embelezam a narrativa. Na verdade, eles contém detalhes que dificultariam a criação de heróis legendários. Por exemplo, os seis fatores seguintes, encontrados no capítulo 20 de João contrariam a tendência de materiais legendários.

* A narrativa é restrita aos fatos e nenhuma tentativa é feita de descrever a ressurreição.
* Maria não reconheceu inicialmente Jesus ressureto (o "herói")(João 20:14) ...
* ... nem notou nada de especial sobre ele (João 20:16).
* Na verdade , quando o dia estava para terminar, os discípulos (os "heróis" secundários) ainda estavam se escondendo "por que temiam os judeus" (João 20:19)
* E, se os evangelhos fossem a criação de escritores movidos por preconceitos parternalistas, como algumas feministas contendem, é incrível que os escritores dos mesmos tenham escolhido mulheres para serem as primeiras testemunhas da ressurreição de Cristo. Naquela época, o testemunho de mulheres não tinha nem mesmo valor legal.]
* Ainda assim, a coragem das mulheres, na manhã após a ressurreição, contrastava marcadamente com a covardia dos homens, para a vergonha destes.

4. Os judeus eram os piores candidatos para a invenção de um Cristo mítico. Nenhuma outra cultura era tão oposta à confusão mítica entre divindade e humanidade como eles. (materia em edição-breve...)