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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Credo de Atanazio, em defesa à trindade

Quem quiser salvar-se deve antes de tudo professar a fé universal. Porque aquele que não a professar, integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade. A fé católica(universal) consiste em adorar um só Deus em três Pessoas e três Pessoas em um só Deus. Sem confundir as Pessoas nem separar a substância. Porque uma so é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo. Mas uma só é a divindade do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade. Tal como é o Pai, tal é o Filho, tal é o Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho é incriado, o Espírito Santo é incriado. O Pai é imenso, o Filho é imenso, o Espírito Santo é imenso. O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno. E contudo não são três eternos, mas um só eterno. Assim como não são três incriados, nem três imensos, mas um só incriado e um só imenso. Da mesma maneira, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente. E contudo não são três onipotentes, mas um só onipotente. Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. E contudo não são três deuses, mas um só Deus. Do mesmo modo, o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor. E contudo não são três senhores, mas um só Senhor. Porque, assim como a verdade cristã nos manda confessar que cada uma das Pessoas é Deus e Senhor, do mesmo modo a religião católica nos proíbe dizer que são três deuses ou senhores. O Pai não foi feito, nem gerado, nem criado por ninguém. O Filho procede do Pai; não foi feito, nem criado, mas gerado. O Espírito Santo não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procede do Pai e do Filho. Não há, pois, senão um só Pai, e não três Pais; um só Filho, e não três Filhos; um só Espírito Santo, e não três Espíritos Santos. E nesta Trindade não há nem mais antigo nem menos antigo, nem maior nem menor, mas as três Pessoas são coeternas e iguais entre si. De sorte que, como se disse acima, em tudo se deve adorar a unidade na Trindade e a Trindade na unidade. Quem, pois, quiser salvar-se, deve pensar assim a respeito da Trindade. Mas, para alcancar a salvacão, é necessário ainda crer firmemente na Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. A pureza da nossa fé consiste, pois, em crer ainda e confessar que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É Deus, gerado na substância do Pai desde toda a eternidade; é homem porque nasceu, no tempo, da substância da sua Mãe. Deus perfeito e homem perfeito, com alma racional e carne humana. Igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade. E embora seja Deus e homem, contudo não são dois, mas um só Cristo. É um, não porque a divindade se tenha convertido em humanidade, mas porque Deus assumiu a humanidade. Um, finalmente, não por confusão de substâncias, mas pela unidade da Pessoa. Porque, assim como a alma racional e o corpo formam um só homem, assim também a divindade e a humanidade formam um só Cristo. Ele sofreu a morte por nossa salvação, desceu aos infernos e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos. Subiu aos Ceus e está sentado a direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. E quando vier, todos os homens ressuscitarão com os seus corpos, para prestar conta dos seus atos. E os que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna, e os maus para o fogo eterno. Esta é a fé católica,(universal)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

PURGATORIO

O PURGATÓRIO EXISTE?
A palavra “purgatório” é definida no Novo Dicionário Aurélio como “Lugar de purificação para as almas dos justos antes de admitidas na bem-aventurança; qualquer lugar onde se sofre por algum tempo.”
O que a Igreja Católica quer dizer quando usa a palavra “Purgatório”?
Como o ensino dessa doutrina por Roma afeta a compreensão da Bíblia?
Diante dessas questões, vamos considerar o que diz Roma:
PALAVRAS-CHAVE: Purgatório, pecado, perdão, sofrimento, catecismo, sacrifício.
“Todos que morrem na graça e comunhão
com Deus, mas ainda imperfeitamente purificados,
têm a garantia da salvação eterna; mas após a morte
passam por uma purificação, de forma a obter a
santidade necessária para entrar no gozo dos céus.
A Igreja dá o nome de Purgatório a essa purificação
final...” [Catecismo pg 268, parágrafo #1030,
1031]
A crença geral é que existem poucos católicos
que não precisarão passar algum tempo em um
lugar chamado Purgatório. O Purgatório é basicamente
um estado intermediário em que um indivíduo
precisa ser “purificado” dos pecados que não
foram resolvidos durante sua peregrinação na Terra.
Não é um lugar agradável. O Catecismo de
Baltimore na página 85, pergunta 173, descreve o
Purgatório como um lugar de “sofrimento”. A crença
é que o Purgatório é um local temporário(INDETERMINADO). Isto é,
quem for ao Purgatório, depois de um certo tempo,
será recebido nos céus, mas precisará pagar por
alguns de seus pecados. Na teologia católica romana,
a maioria das pessoas acabará entrando nos
céus, será salva.
O Catecismo descreve aqueles que estão no
Purgatório como sendo “... imperfeitamente purificados...”
Também são descritos como “... não alcançaram a santidade necessária para entrar
na bem-aventurança no céu.”
Podemos ver que os ensinos sobre o Purgatório
derivam da crença católica em uma salvação
por meio das obras. Basicamente, a doutrina do
Purgatório ensina que você precisa pagar pelos seus
próprios pecados. Não todos os pecados, somente
aqueles que Cristo não pagou. Em grande contraste,
a Bíblia fala daqueles que são genuinamente
salvos desta maneira: “Porque com uma só oblação
aperfeiçou para sempre os que são santificados.”
[Hebreus 10:14] Aqui, a Palavra de Deus nos diz
que por meio do sacrifício de Cristo, aqueles que
crêem estão “aperfeiçoado para sempre”. Se você
deixar de aceitar o caminho de Deus para a salvação
e seguir o ensino da Igreja Romana, ao tempo
de sua morte ainda estará “... imperfeitamente
purificado...” bem como deixando de “... alcançar
a santidade necessária para entrar na bem-aventurança
nos céus.” Uma pessoa realmente
salva está ‘aperfeiçoada para sempre’, não precisa
de modo algum do “Purgatório”.
Em um artigo que discute por que os
fundamentalistas evangélicos não aceitam os ensinos
do Purgatório, o autor católico diz: “A principal
razão para a forte oposição ao Purgatório é que ele
não pode coexistir com a noção dos fundamentalistas
sobre a salvação. Para os fundamentalistas, a salvação
vem por meio da ‘aceitação de Cristo como
Salvador pessoal’. Além desse ato de aceitação,
nenhum outro - nem as boas obras nem os pecados
- fazem qualquer diferença com relação à salvação
da pessoa.”
(Catholic Answers, Purgatory, http://
www.catholic.com/answers/tracts/purgator.htm
Eu mesmo não poderia dizer de uma forma
melhor. O Purgatório é rejeitado pois realmente “...
as boas obras não contribuem para a salvação da
pessoa.” A Bíblia diz que a salvação é um “dom”
[“Pela graça sois salvos, por meio da fé e isto não
vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras,
para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8-9].
A salvação é um dom gratuito,
quem realmente creu em Cristo não precisa
do Purgatório.
O próprio Jesus Cristo nos disse que não
existe o Purgatório!! Quando ele estava pregado
na cruz, um dos ladrões condenados confiou nele
para sua salvação. Embora o ladrão não tenha enunciado
todas as porções do Plano da Salvação, Jesus
sabia que o coração daquele homem estava
quebrantado pelos seus pecados, e sabia que ele o
reconhecia como o único ' SUFICIENTE' Salvador do mundo. O
veja este diálogo em Lucas 23 nos versos 42-43:
“E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim,
quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.”
Onde Jesus Cristo disse ao ladrão que ele
acordaria no mesmo dia da sua morte? No Paraíso!!
Não no Purgatório, mas no Paraíso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará.” [João 8:32]
Se você ainda não aceitou Jesus Cristo como
Salvador, mas compreende que ele é real e quer
aceitar seu DOM GRATUITO da Vida Eterna,
pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar.
Ao aceitar Jesus Cristo como Salvador, você nasce
de novo espiritualmente, e passa a ter a certeza
do Céu, como se já estivesse lá. Assim, pode descansar,
sabendo que nada o tocará espiritualmente.
Você também conhecerá a imensa paz de coração
que somente Deus pode conceder aos seus filhos.

THE CUTTING EDGE
A ESPADA DO ESPÍRITO
David Bay – Autor