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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

POR QUE A IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA É UMA SEITA?





INTRODUÇÃO: 

Os Adventistas do Sétimo Dia, no seu trato com os evangélicos adotam a política de não revelar o nome da sua igreja. Um número grande de irmãos patrocinam os alimentos do Superbom, almoçam ou jantam nos restaurantes vegetarianos espalhados pelas grande cidades do brasil e do mundo, compram Cds e Dvs de Leonardo Gonçalves, Take6, Alessandra Samadello, Fernando Iglesias, além de cantarem músicas dos Arautos do Rei, Voz da Profecia, Prisma Brasil e outros sem perceberem que são verdadeiros apoiadores dos Adventistas do Sétimo Dia – a não ser, como aconteceu com o irmão Roberto que, ocasionalmente, depois de almoçar em um restaurante vegetariano recebeu um folheto da Igreja após o pagamento no caixa do restaurante. Eles vão de porta em porta, muitas vezes nos púlpitos de nossas igrejas, vendendo livros falando de saúde, ou apresentando os Livros: As Belas Histórias da Bíblia, vindo como brinde o livro “O Grande Conflito” de Ellen White para induzir os evangélicos para se tornarem adventistas. São os adventistas cristãos ou pertencem a mais uma seita pseudocristã como Testemunhas de Jeová e Mórmons?

1. ORIGEM E HISTÓRIA DO ADVENTISMO

1.1. William Miller

A história da Igreja Adventista do Sétimo Dia (ASD) está ligada a William Miller, que desempenhou papel proeminente no início do Movimento do Advento na América, já que foi ele quem fixou a data de 22 de março de 1843 para a vinda de Cristo à terra. Os adventistas se orgulham de seu nome, pois no livro Fundadores da Mensagem, p. 9, lê-se:“O MOVIMENTO do Advento na América foi originado por homens que estavam desejosos de receber a verdade, quando esta a eles chegasse. Aceitaram-na sinceramente e segundo a mesma viveram, esperando serem dentro em breve transladados. Depois do grande desapontamento todos caíram em trevas". Não ocorrendo o retorno de Cristo na data prevista, Miller apontou a data de 22 de outubro de 1844. Jesus novamente não veio.

1.2. A formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Após o "Grande Desapontamento" formaram-se vários grupos: o de Hiram Edson, em Port Gibson, o de Joseph Bates, de New Hampshire, Washington, e o de Ellen Gould Harmon White, que começou em Portland, no Maine. Em 1860, em conjunto com a organização da obra de publicações, escolheu-se um nome. Alguns optaram pelo nome “Igreja de Deus”, mas prevaleceu a opinião de que o nome deveria refletir os distintivos ensinos da igreja; assim adotaram o nome de “Igreja Adventista do Sétimo Dia”, e em maio de 1863, organizou-se a Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

1.3. Ellen Gould White e o “espírito de profecia”

No livro Subtilezas do Erro, p. 35, lê-se: “O espírito de profecia é o que, segundo as Escrituras, a par com a guarda dos mandamentos de Deus, seria o característico da igreja remanescente”. No folheto The Mark of the Beast (A Marca da Besta), de George A. Irwin, 1911, afirma-se: “Acreditamos que o Espírito de Profecia é o único intérprete infalível dos princípios bíblicos“. Concluímos, assim, que os ASD possuem além da Bíblia, uma outra fonte de direção divina (Veja Gálatas 1:18; 2ª Coríntios 11:1-4; 1ª Tessalonicenses 5:21; Salmo 119:105,130).

1.4. Visões e revelações de Ellen Gould White

O movimento crê que as visões e revelações de Ellen White foram inspiradas por Deus como foram as de todos os profetas bíblicos. Entretanto, várias foram as profecias que não aconteceram:

• A porta da graça fechada após o Grande Desapontamento de 1844 (Mensagens Escolhidas, v. 1 , p. 63). - Compare com Isaías 55:7; 2ª Coríntios 6:2; Tito 2:11-13.

• “Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão seu próprio interesse em acudir, e haverá guerra geral” (grifo nosso). O livro Subtilezas do Erro, na página 48, tenta defender que ela apenas sugeriu uma possibilidade... A profecia mostrou-se falsa - Deuteronômio 18:20-22.

• Dia e a Hora da Vinda de Jesus “(...) Logo ouvimos a voz de Deus semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus” (Vida e Ensino, pp. 57-58, 94). - Compare com Mateus 24:36 e Atos 1:7.


2. DOUTRINAS DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

2.1. Doutrina da natureza de Cristo
Os ASD ensinam que Cristo, ao vir à terra, tomou sobre si a natureza pecaminosa do homem: “Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída. Senão, não seria então ‘em tudo semelhante aos irmãos’ , não seria como nós em tudo.... De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo filho de Adão - uma natureza pecaminosa “ (Estudos Bíblicos, pp. 140-141). - Compare com Lucas 1:35; João 8:46; 14:30; 1ª Coríntios 15:45; Colossenses 2:9; Hebreus 4:15; 7:26.

2.2. Juízo Investigativo
Segundo a teologia de Ellen Gould White a expiação não foi concluída na cruz do calvário (O Conflito dos Séculos, pp. 420-421). Ao terminarem as 2300 tardes e manhãs, Jesus entrou no lugar santíssimo para efetuar a última parte da sua solene obra - Purificar o santuário (Compare com Hebreus 6:19-20; 8:1; 10:19, 20; Levítico 16:2; Números 7:89; 1º Samuel 4:4; 2º Reis 19:15 e Êxodo 26:33). Veja ainda Hebreu 1:3.

2.3. O lugar de Satanás na Expiação
A doutrina da expiação da Igreja Cristã tem defendido que Cristo é o único expiador, sendo que Satanás não tem nenhuma parte na expiação. Com base em Levítico 16:5-10, alegando que o bode emissário tipifica Satanás, os ASD defendem que Satanás não somente levará o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também os pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele. - Veja Isaías 53:4-6, 11, 12 e compare com Mateus 8:16-17; João 1:29; 1ª Pedro 2:24; 3:18.

2.4. A mortalidade ou sono da alma
O livro Subtilezas do Erro, p. 249, diz “O que o homem possui é o “fôlego da vida” ou “vida” (o que dá animação ao corpo), que lhe é retirado por Deus quando expira. E o fôlego é reintegrado no ar, por Deus. Mas não é entidade consciente ou o homem real como querem os imortalistas”. A Bíblia desmente tal doutrina - o dormir refere-se ao corpo - Mateus 27:52 e Deuteronômio 34:5-6, comparados com Mateus 17:1-3.

2.5. Os adventistas do sétimo dia e os dois concertos
Insistem os ASD em dizer que o decálogo é obrigatório, e assim, vivem no Antigo Concerto, afirmando que todos os não-sabatistas são transgressores da lei. O Antigo Concerto, porém, foi dado a Israel, que não o cumpriu. Veio Jesus, cumpriu a lei e realizou um Novo Concerto, sob o qual estamos. - Veja Hebreus 8:6, 7, 10, 11, 13; Colossenses 2:16, 17; Hebreus 12:18-24 e Gálatas 4:21-26.

2.6. A divisão da Lei: Lei de Deus e Lei de Moisés
O folheto Leis em Contraste, pp. 2-3, diz: “A Lei Moral, os Dez Mandamentos, chamados Lei de Deus” “O mesmo não se dá com a Lei Cerimonial, freqüentemente chamada de Lei de Moisés”. Entretanto “lei de Deus” e “lei de Moisés” são expressões sinônimas na Bíblia - Romanos 6:11-17; Gálatas 5:18-21; 2ª Coríntios 3:6-11.

2.7. A Guarda do Sábado
Ellen White em O Conflito dos Séculos, p. 611, diz: “O sábado será a pedra de toque da lealdade... traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem”. Afirmam ainda que “o selo de Deus na vida do cristão é a guarda do sábado” Veja Oséias 2:11; Colossenses 2:16-17; Isaías 1:13-14; Gálatas 4:9-10.

2.8. A Guarda do Domingo
Dizem os adventistas que a guarda do domingo é de origem pagã. Citam, no folheto Por que se Guarda o Domingo?, O dicionário Webster’s, que reza: “chama-se assim [Sunday] (dia do sol), porque era antigamente dedicado ao Sol ou ao seu culto”. Por esta lógica, a guarda do sábado também é de origem pagã, pois Saturday (sábado, em inglês) era o dia do deus Saturno, celebrado com orgias.

2.9. É a guarda do domingo o sinal da besta (666)?
Para os ASD o selo de Deus na vida do cristão é a guarda do sábado; logo, afirmam que todos os que não guardarem o sábado receberão o sinal da besta - Veja Efésios 1:13; 2ª Timóteo 2:19; 2ª Coríntios 6:17; Romanos 4:25 e Apocalipse 1:10.

3. CONCLUSÃO
Concluímos, com base nos fatos apresentados, que apesar de a igreja ter as melhores escolas, hospitais, grupos musicais como: Prisma, Karisma, Voz da Profecia, Arautos do Rei e outro, os Adventistas do Sétimo Dia têm se comportado como judaizantes, paralelos aos da época apostólica. Os que dependem das obras da lei para a salvação não são verdadeiros cristãos (Efésios 2:8-15).
Pr  Joaquim de Andrade

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